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Notícias

Pets: perfil de moradia dos brasileiros que têm um bichinho de estimação

As pessoas cada vez mais consideram seus cachorros, gatos e outros animais como parte da família. Por conta desse comportamento, nos últimos anos tem se popularizado muito o universo dos pets. É comum aparecer novidades para aqueles que têm um bichinho de estimação. Elas vão desde roupinhas que estão na moda (como a de um super-herói de um filme nos cinemas ou famoso das histórias em quadrinhos) até brinquedos com tecnologia de ponta. E com todos estes mimos, onde moram os pets dos brasileiros? Ou onde vão morar os bichinhos de estimação daquelas pessoas que estão desejando um? Para descobrir essa e outras informações, o Grupo ZAP e a DogHero fizeram uma pesquisa sobre as tendências de moradias de pets no Brasil. Alguns dados estão no infográfico abaixo. Mas antes de descobrir onde moram ou vão morar os pets, conheça o perfil dos brasileiros que tem ou desejam um bichinho de estimação. Quem tem ou deseja um bichinho de estimação 63% das mulheres tem ou desejam ter um pet, enquanto entre os homens essa porcentagem fica em 57%; Cerca de 6 a cada 10 casais têm ou desejam ter um pet. Quem tem união estável, mora junto ou é casado é maioria na preferência por um bichinho de estimação (63%). Depois vem os divorciados e viúvos (57%) e por último os solteiros (53%); 61% dos entrevistados que têm filhos já têm ou desejam ter um bichinho de estimação. 59% dos entrevistas que não têm filhos desejam ter ou já têm um bichinho de estimação.

08 de dezembro de 2020

Siga as dicas e decore a casa para o Natal e Réveillon

Tá decidido, vai a família toda passar Natal e Ano–Novo no seu lar? Então não faça feio e trate de deixar os ambientes no clima. Siga nossas  dicas  de decoração para festa em casa e brinde com a consciência tranquila. “Um detalhe importante é investir na mesa posta com o tema Natal, com porta–guardanapos, louças, toalha, pequenos objetos, podendo seguir as cores tradicionais como vermelho e verde ou a cor dourada que é muito bem-vinda também”, diz a arquiteta Cris Paola.  Claro que a árvore de Natal você já montou, é item básico. Mas acrescente guirlanda na porta e outros itens natalinos espalhados pela casa. “A decoração para festa em casa deve priorizar, primeiramente, um espaço confortável para que as pessoas possam ficar à vontade para curtir o momento”, afirma a arquiteta Cristiane Schiavoni.  Ela lembra que não é legal, por exemplo, colocar uma árvore gigante no meio do caminho, até porque as crianças podem derrubar. Também não indica decoração que divida o espaço ou grandes objetos na mesa, fazendo com que as pessoas não consigam enxergar o outro lado.  Ano-Novo O mais importante também para o Réveillon, claro, é a mesa, explica a arquiteta Cris Paola. Segundo a especialista, podem ser usadas as cores branca, prata e dourada, mas não é má ideia fazer uma decoração bem alegre e tropical para a virada do ano.   “Os objetos que não podem faltar são guardanapos, louças, sousplat, toalha, um lindo suporte para frutas, arranjos para flores e plantas e recados com mensagens positivas em cima de cada louça. Outros detalhes são luzinhas para destacar o ambiente, balões com o ano 2020 ou escrito Feliz Ano–Novo“.   Cristiane concorda: a mesa é o centro das atenções nessas datas comemorativas. “Uma mesa posta faz toda a diferença, mas tem que ter o cuidado de fazer um centro de mesa em que as pessoas consigam interagir, além de ser no estilo do dono. Gosto muito de usar pratos diferentes, taças, decorar com garrafas de vidro. Vale usar a criatividade”.   Mais detalhes Flores e frutas são sempre interessantes na decoração para festa em casa. “Principalmente no réveillon, já que o nosso País é bem tropical e cai bem usar esse recurso a nosso favor. Quem gosta de superstições, vale decorar a mesa com as frutas queridinhas para o momento, como romã, além das flores amarelas, que remetem ao dinheiro, e vermelhas, ao amor”, diz Cristiane.   Como última dica, a arquiteta indica o uso de velas. “Elas oferecem um clima super aconchegante ao ambiente e, jogando um brilho numa toalha de mesa, por exemplo, deixa tudo mais especial. Se não tiver vela, para criar esse clima mais intimista e convidativo vale deixar as luzes de abajures acesas”.    

25 de novembro de 2020

Arquiteto restaurador: o profissional que mantém a essência da casa

A restauração é o segmento da arquitetura que reforma os imóveis recuperando elementos originais ou os substituindo, mas evitando alterar sua essência. O arquiteto restaurador é o profissional especializado para este tipo de trabalho. Ele vai estudar a história do imóvel, da rua, do bairro antes de realizar um projeto. Com esse material analisado, a restauração começa. Para que você conheça mais sobre o arquiteto restaurador e descubra se é o profissional especializado que a sua casa precisa para fazer um projeto de reforma, conversamos com três arquitetas especialistas em restauração. As sócias Larissa Martinez, Natália Ferrari e Renata Mello do escritório Ingá Arquitetura e Restauro falaram sobre como:  Trabalha o arquiteto restaurador Priorização na hora de executar o projeto (o que mantém) Dicas para conservar seu imóvel Confira!Como trabalha o arquiteto restaurador Antes de intervir em um imóvel, o arquiteto restaurador realiza um estudo. Larissa Martinez explica que são feitas:  Pesquisa histórica para entender o contexto da edificação a ser restaurada; Levantamento métrico para identificar todos os elementos característicos, como técnica construtiva, estrutura, ornamentos; Análise das patologias, como problemas que surgem por conta do tempo ou ação do homem. “Com todas essas informações e dados orais de pessoas que presenciaram a evolução da edificação, o restauro faz ações que recompõe esse espaço para dar um significado novo, mas sem perder a essência do lugar”, explica. Natália Ferrari a complementa falando que o profissional restaurador tenta viabilizar o uso de uma edificação e trazer para a atualidade. “O arquiteto restaurador tem a sensibilidade para compreender o que aquela edificação pré-existente pode significar para a sociedade, aquele bairro, o indivíduo e como pode intervir naquele objeto para resgatar a memória, valorizar a história”, diz a arquiteta. Além dos profissionais de arquitetura, outros envolvidos em um projeto de restauração podem ser especializados, como um marceneiro. Dependendo do projeto, profissionais de outros ramos da arquitetura também podem se unir para o trabalho com restauro e nova arquitetura/edificação ou espaço. “Paralelo a nós, arquitetos restauradores, a gente se alia a uma mão de obra também especializada em restauração”, fala Renata Mello.O arquiteto restaurador trabalha só com patrimônio histórico? Antes de responder a pergunta acima, vale lembrar que a sua casa pode ser um patrimônio histórico. Para que um imóvel seja considerado patrimônio histórico, ele passa por um processo de tombamento – ato de reconhecimento de valor histórico para o país, estado e/ou cidade. A nível nacional, o Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (IPHAN) é responsável pelos patrimônios históricos e seus tombamentos. Cada estado e município também possui sua repartição que cuida de bens tombados.  Um imóvel tombado pode ser reformado, desde que seguida as normas do IPHAN ou do órgão responsável pelo seu tombamento em cada estado ou município, além de outras normas relativas à construção. Qualquer pessoa pode solicitar um tombamento. Em seu site oficial, o Instituto explica: Toda e qualquer obra, no entanto, deverá ser previamente aprovada pelo órgão que efetuou o tombamento. A aprovação depende do nível de preservação do bem e está sempre vinculada à necessidade de serem mantidas as características que justificaram o tombamento. A maioria dos órgãos de preservação fornece gratuitamente orientação aos interessados em executar obras de conservação, ou restauração em bens tombados. Como o arquiteto restaurador se especializa em preservar, ele é um dos profissionais indicados para lidar com patrimônios históricos, mas mesmo que a sua casa ou apartamento não seja tombado e você deseja reformar sem perder a essência do local, você pode contratar um arquiteto restaurador. “Imóveis das décadas de 40 e 50 já estão com marcas do tempo”, comenta Renata.  Manter o que existe ou trocar? Larissa, Natália e Renata explicam que cada caso é um caso. Avaliações vão indicar como o restauro será feito. “O arquiteto analisa tudo que engloba o estudo daquele bem e escolhe a linha de projeto que vai nortear sua proposta de intervenção”, diz Natália. Alguns elementos geralmente são mantidos, como pilar e viga. “O que é feita é uma análise, um laudo estrutural, para apontar se é preciso um reforço. Se sim, é feita uma estrutura auxiliar”, complementa Larissa.  Além da manutenção desses elementos, deixar outros que são originais da edificação (ou mais antigos) pode ser a melhor decisão. “A demolição gera um impacto. Vai ser um descarte de resíduo que precisa ser pensado”, exemplifica Renata chamando a atenção para a questão da sustentabilidade quando pensamos em reforma.Cuidados com a casa Por fim, Larissa, Natália e Renata deixaram quatro dicas de cuidados para você preservar seu imóvel (vale também para imóveis novos). Veja abaixo: Limpe a calha com periodicidade; Viu uma goteira, observe trincas e/ou fissuras: não deixe para resolver depois; Cuidado com produtos químicos. Faça limpezas cuidadosas com os produtos certos; E fique atento as instalações prediais como um todo. Por exemplo: faça com cuidado atualizações das partes hidráulicas e elétricas, evitando danificar o imóvel, e escolha bem um modelo de ar-condicionado, pois ele pode se tornar um problema na hora da instalação, durante seu uso e a reforma.

05 de novembro de 2020

Conheça diferentes tipos de ventiladores e invista no ideal para sua casa

O calor pode incomodar na hora de dormir ou de fazer outras atividades em repouso, como ler ou assistir TV. Diferentes tipos de ventiladores e ares-condicionados podem ser a solução para evitar que a alta temperatura atrapalhe. Não é segredo que eles deixam o ambiente com uma temperatura mais agradável. É importante conhecer os modelos dos aparelhos para descobrir qual é o ideal para sua casa. A seguir apresentamos os tipos de ventiladores que existem nas lojas. Eles são uma opção mais barata em relação aos ares-condicionados e podem se tornar o melhor companheiro nos dias de temperatura elevada. Confira!  Ventilador de Teto O ventilador de teto é uma opção para quem deseja refrescar o cômodo de maneira uniforme. Esse modelo geralmente vem com pelo menos uma luminária em seu centro. Essa característica faz com que ele possa ser escolhido para combinar com a decoração do ambiente. Existem ventiladores de teto fabricados para residências e outros para áreas comerciais. Eles costumam ter duas ou três pás na hélice. Alguns modelos podem ter mais. Para quem não gosta de dormir com o vento direto no corpo, esse tipo de ventilador tem um modo exaustor. Ele joga o ar frio para cima e mistura com o ar quente. Quem quer ter a praticidade de não levantar para ir até o interruptor ligar, desligar ou controlar a velocidade, alguns modelos vem com controle remoto.   Ventilador de Mesa   Diferente do ventilador de teto, os modelos conhecidos como ventiladores de mesa são portáteis. Além da mesa, dá para colocar ele no chão ou em uma prateleira. Sua ventilação pode ser direcionada. É possível controlar velocidade, intensidade e auto rotação. Os ventiladores de mesa também têm grades nas pás para evitar que as pessoas se machuquem, principalmente crianças ou animais de estimação. Nos últimos anos, as empresas têm fabricado modelos silenciosos.   Ventilador de Pedestal ou Coluna Este modelo é semelhante ao ventilador de mesa. A diferença é a de que ele tem uma coluna ou um pedestal que deixam suas hélices a uma distância maior do chão. Os ventiladores de pedestal ou coluna também permitem controle na velocidade, intensidade e auto rotação.  Mesmo sendo um aparelho alto, ele também possui grades de proteção nas hélices. Os modelos podem impressionar pelo tamanho, mas eles também são portáteis.   Ventilador de Torre Por ter o formato de uma torre, o vento desse modelo sai por toda sua extensão. É possível controlar a velocidade e intensidade. Alguns modelos giram de um lado para o outro e vem com timer para programar quando devem ser desligados. Uma das características dos ventiladores de torre é que eles são uma opção discreta para o ambiente.   Circulador de Ar Apesar de parecer um ventilador, o circulador de ar funciona de maneira diferente. Os ventiladores jogam o ar para frente de forma direcionada. O circulador puxa o ar quente do ambiente e o devolve mais fresco, fazendo sua distribuição em todas as direções. Por isso é aconselhado para quem escolhe essa função posicionar o aparelho perto de saídas de ar.   As semelhanças com o ventilador estão nas opções de regulação da velocidade, intensidade. Os circuladores de ar também vem com grades de proteção para as hélices e existem no formato de torre.

20 de outubro de 2020

Estilo vintage e estilo retrô: conheça as diferenças para decorar sua casa

Apesar de criarem ambientes com uma atmosfera que remonta ao passado, o estilo vintage e o estilo retrô possuem diferenças que devem ser observadas para que eles não sejam confundidos. A seguir apresentamos o conceito de cada um e mostramos exemplos aplicados na decoração. Conheça e se inspire! Estilo Vintage O que é O estilo vintage busca utilizar móveis e objetos originais de décadas passadas, geralmente dos anos 20 aos 60. “Ele está associado ao revivalismo do passado, quando buscamos reproduzir com precisão no espaço, atributos de uma determinada época, visando uma reconstrução cultural”, explica Ila Rosete, professora do IED (Istituto Europeo di Design) e da Belas Artes na pós-graduação de Design de Interiores. Curiosidade: a palavra vintage vem de vindemia, vocábulo latim. Seu significado original era “colheita de uma vinha”, referindo-se a colheita de uvas para vinhos. Na decoração Os mobiliários e objetos vintage podem ser adquiridos em antiquários, feiras de antiguidades ou até brechós de móveis usados. “Eles são encontrados em lojas específicas que possuem curadoria especializada para identificar as características e fabricação de uma época determinada”, diz Ile. A professora também acrescenta que até o acervo pessoal do cliente pode ser usado na composição de um ambiente vintage. Estilo Retrô O que é O estilo retrô se refere a itens que usam como referência estética itens mais antigos. “As características de objetos e mobílias variam de acordo com a época a qual fazem referência”, explica Mariana Moura, designer de interiores do Estúdio Ventana. O retrô tem como principal inspiração os anos 50 e 60.  Curiosidade: a palavra “retro” deriva do prefixo latino retro, que significa “para trás” ou “em tempos passados”. Na decoração Diferente do estilo vintage, os móveis e objetos retrô podem ser encontrados mais facilmente nas lojas de decoração, pois são fabricados na atualidade. “Para identificar se um item atual é retrô é necessário saber se ele faz referência em seu design a algum elemento do passado”, explica Mariana.Estilo vintage e estilo retrô pela casa Todos os ambientes podem ter peças retrô ou vintage, mesmo que seja apenas um detalhe de cada um desses estilos. “Podemos ver isso de formas variadas, como uma mesa de cabeceira no quarto com um desenho retrô fazendo referência aos anos 50, uma arandela de cerâmica vintage no banheiro ou um revestimento em ladrilho hidráulico na cozinha com uma estampa retrô”, diz Mariana.É possível combinar estilo retrô e estilo vintage? Para Ila Rosete a resposta é sim. A professora comenta que projetar um ambiente com um único estilo é mais interessante para quem deseja recriar a atmosfera de uma época, como um hotel, restaurante ou loja. Para ela, a casa é mais mutável, construída pouco a pouco, inserida na história e mudanças pessoais de cada um que a habita. “Todas estas referências podem conviver de forma muito harmônica, se for feito um projeto compositivo alinhado com a maneira de ser e viver do indivíduo. A casa precisa acolher e refletir o lifestyle de quem a habita”, afirma Ila. Mariana Moura também acredita que é possível combinar os dois estilos. “Como o vintage é algo mais complexo, pois implica em garimpar peças em antiquários ou utilizar peças de família, fica mais difícil compor um ambiente todo assim. Sugerimos complementar com itens retrô e elementos mais modernos para contrapor”, diz. Ela explica que é importante não ter receio de brincar com itens de diferentes épocas, não se apegar somente ao conceito estético mas também ao valor afetivo. “Um vaso art déco pode ser muito bem composto com uma geladeira retrô, se isso fizer sentido, simbólico e for afetivo para o dono da casa”, exemplifica Ila. A professora também não acredita haver erros em compor objetos vintage, retrô, ou peças de antiguidade dentro de qualquer casa. “Vivemos em um momento plural, onde podemos tecer com muitos elementos nossos cantos de morar. Há sim, e isso é o mais importante, o gosto do cliente, os desejos e vontades de vestir a casa para guardar suas histórias e memórias”, comenta. 

15 de outubro de 2020

5 coisas que mudaram na relação das pessoas com suas casas na pandemia

Uma pesquisa exclusiva da consultoria Brain Inteligência Estratégica mostra o que mudou na relação das pessoas com seus imóveis durante o período de isolamento social forçado pela pandemia do coronavírus. Entre as conclusões do levantamento, feito com 120 moradores das capitais São Paulo, Curitiba, Fortaleza, Recife, Goiânia, Brasília, Porto Alegre e João Pessoa, quem mora em casas com quintal sofreu menos com o longo período de reclusão. O levantamento apontou também que a cozinha passou a ser o ambiente mais utilizado da casa e que a varanda se tornou indispensável. “Os participantes do levantamento relataram grande dificuldade de adaptação para lidar com as atividades dentro de casa. Por isso, as áreas livres das residências ganharam tanta importância”, explica o economista Fábio Tadeu Araújo, sócio-diretor da Brain Inteligência Estratégica.Confira, a seguir, os principais insights da pesquisa:1. Mais gente na cozinha O uso dos cômodos mudou durante a pandemia. Segundo o levantamento, 27% dos consultados passaram a utilizar mais essa área, 22% mais os dormitórios e 18% a sala de estar. Para 79% dos entrevistados, a gastronomia também se tornou um hobby, já que muitos aproveitaram o tempo livre em casa para testar novas receitas, como os pães artesanais que viraram febre logo no início do isolamento. Em contrapartida, para 20% dos entrevistados, a obrigação de cozinhar se tornou um “fardo” por causa do acúmulo de tarefas e do estresse. 2. Medo de contaminação A insegurança de pedir pelo delivery também fez que o número de refeições preparadas em casa fosse maior, segundo o estudo. “As consequências dessa atividade se refletiram na percepção das pessoas em relação aos problemas estruturais. A necessidade de uma cozinha maior e mais bem estruturada foi repassada ao próximo imóvel”, diz Araújo. 3. Busca por áreas livres Pessoas que moram em casas com quintal sentiram menos o impacto do isolamento social. “A existência de áreas livres ajuda a controlar a ansiedade do sentimento de aprisionamento, tanto em adultos como nas crianças”, afirma Araújo. As áreas, diz ele, ajudaram as crianças a gastarem energia com brincadeiras. Já os adultos usaram o quintal como válvula de escape para atividades físicas e relaxamento. 4. Quem tem varanda é rei Antes da pandemia, 90% dos entrevistados pela Brain relataram que estavam à procura de um novo imóvel. “A incerteza financeira e a impossibilidade de visitação dos imóveis acabaram suspendendo e adiando os planos”, explica Araújo. Ao mesmo tempo, o momento de paralisação serviu para reflexão sobre o tipo de imóvel. Alguns passaram a considerar a troca do apartamento por casa, e para 80% dos entrevistados a varanda se tornou indispensável. “Quem vive em apartamentos com varandas pequenas, ou até sem este espaço, ficou fadigado mais rapidamente”, destaca o economista. 5. Home office flexível Para 87% dos participantes da pesquisa, será indispensável que a futura residência tenha um espaço adaptável para o trabalho. “Isso não quer dizer espaço exclusivo, uma vez que as pessoas manifestaram fortemente o desejo de contarem com lugares flexíveis, adaptáveis”, explica o especialista. Garagem e áreas de lazer também se tornaram indispensáveis. Apesar disso, os consumidores não estão dispostos a gastar mais por isso. Ao todo, 66% dos entrevistados afirmaram que preferem pagar uma taxa de condomínio menor a ter grandes áreas de lazer.

21 de setembro de 2020

40% dos brasileiros pretendem comprar imóvel em dois anos, diz pesquisa

Um levantamento inédito da Brain Consultoria Estratégica, divulgado nesta sexta-feira, 4, revela um aumento significativo na intenção de compra de imóveis no Brasil. Com base em entrevistas com 689 consumidores, a pesquisa aponta que a intenção de compra nos próximos dois anos subiu de 20%, em abril, para 40% em agosto.A crise também mudou a relação entre imóveis lançados e vendidos, e que caminhava até o início da pandemia, em março, de forma equilibrada. No primeiro semestre deste ano, o número de vendas (71.109) foi 89,1% superior ao número de lançamentos (37.596) em todo o país. “Isso mostra que a pandemia impactou muito mais lançamentos do que vendas”, diz Fábio Tadeu Araújo, sócio-diretor da Brain.Lançamentos previstos O estudo aponta ainda uma concentração maior de lançamentos horizontais no segundo semestre em relação ao primeiro. Até o momento, foram feitos 192 lançamentos, e a previsão é que outros 272 aconteçam em todo o país entre agosto e dezembro. Sócio-consultor da Brain, Marcelo Gonçalves diz que em algumas regiões o impacto em termos de postergações e desistências foi maior. “Na Grande Goiânia, por exemplo, não tivemos nenhum lançamento no segundo trimestre deste ano”, diz ele. Já na cidade de São Paulo foram lançadas, de janeiro a julho, 12.200 unidades. Ainda assim, a expectativa é fechar o ano entre 40.000 e 45.000 unidades, um número abaixo de 2019, quando foram lançadas 65.000 unidades. “Não estamos sonhando em ter um ano igual, mas nossa expectativa é de algo em torno de 6.000 a 8.000 novas unidades por mês”, diz Celso Petrucci, economista-chefe do Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Varandas ganham múltipla função Para 15% dos consumidores entrevistados, o isolamento causado pela pandemia interferiu na escolha do imóvel. O índice é maior entre pessoas com renda familiar entre 7.875 e 13.492 reais (26%) e a partir de 13.592 reais (40%). “Quanto maior a renda, maiores são as chances de escolha”, justifica Araújo. Em geral, diz ele, as pessoas pretendem se mudar para uma cobertura; para uma casa maior, porém mais afastada; ou então para outro tipo de imóvel. “A mudança de comportamento envolve vários fatores, mas todos eles estão relacionados à busca por bem-estar”, explica Araújo. Entre os itens destacados como imprescindíveis estão varanda, portaria remota e espaço para higienização de produtos e recebimento de mercadorias. Cômodos exclusivos para home office e coworking no empreendimento foram os itens que menos apresentaram relevância na tomada de decisão, segundo a pesquisa. “A maioria quer flexibilidade no uso do home office. Por isso, acreditamos que as varandas ganharão múltiplas funções”, diz Araújo.

04 de setembro de 2020

Por que investir no mercado imobiliário neste momento?

Este é o momento ideal para a compra do seu imóvel. Esta é a opinião de especialistas do mercado, que enxergam na combinação de taxa Selic mais baixa da história (2,25%), acesso facilitado ao crédito e demanda reprimida dos consumidores, como um trampolim para fazer o segmento imobiliário ter uma retomada mais rápida que outros setores da economia. "Para quem busca rentabilidade e proteção do patrimônio, o mercado imobiliário já é, há alguns anos, um refúgio seguro para investidores com perfil moderado ou conservador", explica Marcella Ramalho, diretora da Construtora Brascon, uma das mais tradicionais empresas do mercado paraibano. E os dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) comprovam esse pensamento. Nos últimos 10 anos, os imóveis tiveram valorização média de 9,4% ao ano, rendimento 44% maior que o proporcionado pela poupança. Considerando valorização e renda do aluguel, quem investiu em imóveis nos últimos 10 anos teve ganho de 15,3% ao ano, em média.Veja 5 dicas importantes para investir no mercado imobiliárioCompre na planta - Além das melhores condições no lançamento, imóveis em construção costumam ser até 40% mais em conta do que aqueles já prontos, garantindo uma boa margem de lucro futura. Com a entrega do imóvel, o aluguel pode ajudar no pagamento das prestações.Conheça a construtora - Pesquise muito bem o perfil da empresa. Conheça a trajetória, sua credibilidade, seus empreendimentos já lançados e, por meio de pesquisa, até o grau de satisfação dos clientes com a empresa. Lembre-se que no mercado imobiliário, todas as relações são de longo prazo.Pesquise bem a localização - Não importa qual seu objetivo, a localização é um dos fatores mais importantes na compra do imóvel. A estrutura do bairro, meios de transporte, acesso a serviços (clínicas, hospitais, comércio, supermercados, escolas/faculdades). Tudo isso traz valorização para o empreendimento. Planeje o aluguel - Esta é uma maneira de ter uma renda duradoura e contínua ao longo dos anos. Empreendimentos em áreas desejadas por turistas trazem um outro benefício: a possibilidade de ganhos mais altos com aluguel por temporada.Pense na liquidez - Identifique projetos que sejam sempre muito desejados. Estes são mais rápidos de vender e fazer caixa, caso isso seja necessário. Vale a pena entender como está o mercado, por meio de conversas com corretores e imobiliárias de confiança, que podem também te ajudar na venda futura do imóvel.

21 de agosto de 2020

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