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Notícias

Exercite boas práticas para economizar energia elétrica.

Chuveiro gastalhão O chuveiro elétrico é o campeão do consumo de energia em um imóvel. O banho quentinho diário pode representar até 35% do valor total da conta. Por isso, gaste apenas o tempo necessário (10 minutos são suficientes?). Nos dias quentes, tenha coragem e tome banho frio. Ar-condicionado A conta deu um salto no verão? Culpa do seu melhor amigo que não te deixa pingar de suor. Mas ele não precisa ficar na potência máxima, mantenha portas e janelas fechadas para evitar que o ar quente de fora entre. Prefira equipamento classificado como inverter, que é capaz de monitorar o frio do ambiente e desligar sozinho quando atinge a temperatura indicada. Geladeira Ela também é um dos equipamentos que mais consomem energia em uma residência, mas não podemos ficar sem, não é verdade? Então, evite que ela trabalhe sobrecarregada: instale longe de fontes de calor, como o fogão, mantenha as borrachas de vedação em bom estado e não abra a todo o momento. Pense no que vai pegar antes e quando abrir a porta pegue tudo junto. Iluminação Espero que você não use mais aquelas velhas lâmpadas incandescentes. As melhores são de LED, que iluminam mais, consomem menos e têm durabilidade muito maior. Mas mesmo com lâmpadas econômicas, por favor, evite acender durante o dia, aproveite a luz natural. E não deixe ambientes vazios com a luz acesa. Ferro elétrico O correto é acumular o máximo de roupas para não ficar ligando e desligando o ferro – nesse processo o gasto de energia é dobrado porque ele precisa de tempo para esquentar. Sempre que acabar de passar, desligue. Não deixe o ferro descansando ligado na tábua. Máquina de lavar A dica também é otimizar, ligando somente quando as peças de roupas sujas atingirem a capacidade máxima. Ligar várias vezes com pouca roupa só vai aumentar o gasto de energia. E evite sabão demais, porque serão necessários mais enxagues.

06 de junho de 2018

Copa do Mundo: da bandeira do Brasil para a sua casa

A Copa do Mundo já está chegando e as bandeiras nacionais dos países participantes do campeonato são ideais para a decoração de vários ambientes. Naturalmente, elas podem ficar penduradas nas janelas, mas que tal usá-las sobre a mesa, estantes, balcões e até mesmo em móveis como poltronas, mesas de apoio e mesas de centro? Na opinião da designer de interiores Rita Kattoua, as bandeiras podem até mesmo ser usadas nos detalhes, como em enfeites pequenos para a casa, baldes de cerveja, guardanapos, balões ou qualquer arranjo que lembre a bandeira nacional. “Tudo isso deixa o espaço com o clima de torcida”, diz. Almofadas – Rita também recomenda personalizar as almofadas com o tema da Copa. “É simples: costure ou amarre bandeiras do Brasil nas almofadas. As lojas de decoração têm opções de bandeiras em diversos tamanhos e acabamentos para a sua casa ficar brasileiríssima”, sugere a designer.Aproveite o momento e abuse de tecidos nas cores verde, azul e amarela, que remetem às cores da nossa bandeira nacional, e deixe o seu sofá mais bonito e confortável para assistir às partidas.“A bandeira é um item clássico e pode ser usada para decorar toda a casa. Para entrar no clima da Copa do Mundo, você também pode enfeitar a sua residência com motivos de futebol. Assim, ficará mais divertido receber seus amigos para assistir aos jogos e torcer pelo Brasil”, aconselha a designer.                                                                                                        Aproveite o momento e abuse das cores brasileiras                                                                                                              Almofada da Cinerama (Foto: Verônica Lima)

21 de maio de 2018

Entenda as diferenças entre condomínio e loteamento fechado

No condomínio, todo o terreno pertence aos moradores, se diferenciando apenas os espaços privados do de uso comum, coletivo (cada morador tem uma fração dele). Nesse caso, há cobrança da taxa de manutenção mensal e o local é de entrada restrita. Já nos loteamentos, apenas a área do lote é de quem mora. As demais, são subordinadas à prefeitura do município.  “Cada loteamento terá sua forma de constituição e administração, a depender do estatuto aprovado. O acesso de pessoas estranhas deve ser controlado, mas não proibido, pois as ruas internas são públicas”, explica o diretor jurídico da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC), José Roberto Graiche Júnior.   O advogado Fernando Augusto Zito, especialista em Direito Condominial, afirma que, nos condomínios, para cada tipo de obra é necessário fazer reunião e respeitar o quórum (número mínimo de moradores que aprovam) previsto na legislação. Nos loteamentos, não existe essa necessidade. “O corretor deve explicar ao cliente em potencial as características de cada empreendimento, sua forma de contribuição mensal e também deixar muito claro que, mesmo sendo distintos, nos dois existem regras que devem ser seguidas”, diz Zito. O arquiteto Daniel Szego, sócio da SZK Arquitetura, explica que nos loteamentos pode ser criada uma associação, com objetivo de elaborar um regulamento aprovado por todos. “Nos loteamentos, a iluminação e as ruas, por exemplo, são mantidas pela prefeitura. Mas a portaria fica sob responsabilidade dessa associação”. Segurança José Roberto Graiche Júnior pontua que o loteamento é mais seguro do que um bairro aberto, mas tudo depende da forma de segurança contratada. “Deve haver um controle rigoroso de entrada de pessoas estranhas ao empreendimento, sistema de câmeras etc”. Daniel Szego concorda: “mesmo não podendo proibir a entrada de qualquer pessoa, ele possui controle e vigilância maiores”. A insegurança jurídica é o que preocupa Fernando Augusto Zito. “Parte da doutrina jurídica entende que o loteamento fechado é inconstitucional, pois interfere no direito de ir e vir de pessoas não vinculadas a ele. Existem inúmeros pedidos de fechamento de loteamentos”.

05 de maio de 2018

Cohousing ou co-lares para idosos: moradias com laços afetivos.

Cada um tem a sua casa, mas todos os vizinhos compartilham espaços, criam regras e se ajudam. O que os une são laços afetivos criados por interesses comuns. Esse é o conceito de cohousing, ainda pouco conhecido no Brasil, mas que vem despertando interesse, especialmente dos idosos. A ideia é que grupos com os mesmos objetivos construam vilas ou condomínios para viverem juntos e uns cuidarem dos outros. Há décadas a arquiteta e urbanista Lilian Avivia Lubochinski, de 69 anos, moradora de São Paulo, estuda modelos de construções para a terceira idade. Há alguns anos ela vem unindo grupos de idosos com interesse em cohousing (que ela chama em português de co-lares) para colocar em prática o conceito. “Co-lares é quando você mora na sua própria casa, seus vizinhos são seus amigos, que compartilham de valores e de objetivos, e todos têm alguns lugares onde convivem, que são de propriedade colaborativa. O que se deseja em co-lares é a qualidade da relação com os vizinhos, de confiança, amizade e familiaridade. O coração da coisa é a arquitetura social”, diz Lilian. Segundo a arquiteta, há confusão com o nome cohousing, que é usado de uma maneira generalizada. Ela explica que existem duas classes urbanas de moradias colaborativas. A primeira é uma casa grande, onde um grupo vai morar, chamada de casa compartilhada ou co-lar. A segunda, que ela defende, é a co-lares, que são conjuntos de lares colaborativos. “O tempo mínimo para um projeto acontecer com segurança é de três anos. Vai levar um ano trabalhando o grupo, determinando desejos, contratos internos, decidindo potência financeira, dimensionamento, criando confiança”. O segundo ano, diz ela, serve para comprar o imóvel e fazer o projeto arquitetônico, iniciando a etapa participativa com a comunidade. E dar entrada no pedido de aprovação na prefeitura local, assim como escolher a construtora. “Pensamos em um tempo ágil de mais um ano para a construção”. Alternativa interessante A psicóloga e gerontóloga Margherita de Cassia Mizan, de 57 anos, acredita que cohousing é uma solução interessante para idosos, que estão cada dia mais independentes e não querem morar com filhos. Segundo ela, hoje eles só tem como alternativa as instituições de longa permanência (antigos asilos), mas ficar em um local onde possam estabelecer vínculos e ainda ter os cuidados necessários, seria muito melhor. “Cohousin é como se fosse um vilarejo, um condomínio com todos os serviços voltados a atender as necessidades do envelhecimento. Já existe em alguns países do mundo e não só para idosos, mas também outros grupos que tenham outras necessidades. As pessoas vão por afinidades”, detalha. Segundo a psicóloga, cada idoso tem sua característica e nem sempre os condomínios tradicionais, em sua infraestrutura, estão preparados para atendê-los. Assim como não há estímulo de relacionamento com os vizinhos. “O fato de você ter pessoas para se relacionar, que entendam o momento que você está passando é importante. O princípio básico de cohousing é que as pessoas ali tenham alguma coisa que as conectem. Os laços afetivos são importantes quando você está bem e saudável, imagina quando está mais fraco, fragilizado e vulnerável”, diz Margherita.

23 de abril de 2018

Marmorite é o novo mármore?

Se você nunca ouviu falar no nome marmorite, não estranhe, pois você certamente já o viu pessoalmente, talvez até na casa dos seus avós. Muito utilizado durante a década de 1940, este material é fácil de ser encontrado em pisos, escadas ou bancadas de construções antigas. Agora, esta tendência volta a ser foco na decoração e surge como uma alternativa mais barata ao mármore, mas ainda muito estilo e sofisticada.Também conhecido como granilite, o material ficou famoso pela garantia de durabilidade e resistência e, por isso mesmo, foi muito utilizado em áreas de grande circulação no passado. As arquitetas Nathiara Pozzebon e Juliane Richetti, da Arqhezze Arquitetura, explicam que quem resgatou esse ícone da decor, foi o designer Max Lamb ao desenvolver para uma empresa especializada na produção de pedras originais o que ele chama de mármore marmoreal.“O marmorite voltou com um ar mais moderninho e, além de piso, também podemos utilizá-lo nas paredes, móveis e objetos de decoração. Ele é composto por fragmentos de diferentes minerais como mármore, granito, quartzo e apesar de terem a mesma aparência o custo é menor”, explicam elas ao resumirem as vantagens do material.Ele ainda é menos suscetível a manchas e desgastes, que é uma característica muito conhecida do mármore tradicional. No entanto, Nathiara e Juliane acreditam que a “novidade” não pode ser encarada como uma substituição “tudo depende do gosto pessoal e do projeto em si”, afirmam.Se a sua dúvida é sobre como utilizar o marmorite, saiba que possibilidades não faltam, a variedade é imensa, mas o ambiente deve ser levado em consideração como um todo.A arquiteta Natália Salla dá algumas ideias para quem quer aderir a essa tendência: “As pessoas que se identificam com esse estilo de material podem incluí-lo como revestimentos de bancadas de cozinhas, balcões, banheiros, ou até mesmo em bancadas de escritório/home office. Usá-lo em nichos de banheiros ou como revestimentos de paredes específicas também podem ser boas opções”, lista ela. Tampos de mesas, prateleiras e itens de decoração como vasos e porta objetos também podem ser feitos de marmorite e incluídos no ambiente de forma que tenha estilo e harmonia ao mesmo tempo.A grande ressalva desse material é em relação às cores e texturas. E Natália Salla explica que, pela grande variedade que possui até mesmo em uma única pedra, é preciso ter cuidado: “Tenha atenção ao optar pelos que possuem manchas coloridas, maiores e marcantes, pois pode facilmente desequilibrar o acorde cromático e desvalorizar o ambiente. Além disso, também é importante se atentar ao tipo de acabamento pois se for utilizado como piso de áreas molhadas, recomenda-se utilizar o acabamento fulgê, uma vez que o polido é muito escorregadio”, conclui. Já deu pra notar que além do custo menor há muitos benefícios na escolha do marmorite, certo? Então, se você está em época de reforma e quer ter uma pedra atual, bonita e barata em casa, se jogue nessa tendência!                                                               

06 de abril de 2018

Saiba como declarar imposto de renda 2018

Este mês a Receita Federal começou a receber as declarações do Imposto de Renda 2018, com ano base 2017. A Declaração poderá ser entregue via internet por meio do programa de transmissão da Receita Federal (Receitanet) ou pelo aplicativo APP IRPF, disponível nas lojas de aplicativos Google Play, para Android, ou App Store, para o iOS. O prazo de entrega é até 30 de abril.Quem deve declarar? Neste ano quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2017. Também deve declarar: Contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado; Quem obteve, em qualquer mês de 2017, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; Quem teve, em 2017, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural; Quem tinha, até 31 de dezembro de 2017, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil; Quem passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês do ano passado e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro de 2017. Como declarar? A declaração pode ser elaborada de três formas: computador, por meio do Programa Gerador da Declaração (PGD) IRPF2018, disponível no site da Receita Federal do Brasil na internet; Via tablets e smartphones, por meio do serviço “Meu Imposto de Renda”, acessado pelo aplicativo “Meu Imposto de Renda”, disponível também a partir desta quinta-feira no Google play, para o sistema operacional Android, ou na App Store, para o sistema operacional iOS; computador, mediante acesso ao serviço "Meu imposto de Renda", disponível no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC), com o uso de certificado digital, e que pode ser feito pelo contribuinte ou seu representante com procuração eletrônica. Restituições As restituições começarão a ser pagas em junho, e seguem até dezembro, para os contribuintes cujas declarações não caírem em malha fina.

20 de março de 2018

Veja como ter uma decoração para dormir bem

Por conta da correria do dia a dia e do estresse, é comum muita gente ter problemas na hora de dormir. Mas, o que nem todo mundo sabe, é que isso pode ser acertado ou evitado pela decoração do quarto, que tem ligação direta com o conforto e as sensações que serão percebidas por quem entrar e repousar no ambiente. Então, se você sofre desse mal, talvez seja hora de repensar o cômodo e ter uma decoração que te faça dormir bem.   “Foi-se a época em que as pessoas pensavam em usar apenas o que é bonito, hoje o conforto tem sido tema fundamental para uma decoração”, explica a arquiteta Vanessa Chieregato. E são muitos os fatores que podem contribuir para isso antes mesmo de você mexer em qualquer aspecto decorativo do ambiente. Tirar os aparelhos eletrônicos do local, por exemplo, é um grande começo, pois eles influenciam no sono de forma a não deixar que o descanso seja integral caso tenham sido utilizados momentos antes de dormir.A iluminação é outro ponto o qual você pode mudar hoje mesmo, trocando as lâmpadas brancas pelas amarelas, que dão maior sensação de conforto, segundo exemplifica a arquiteta e urbanista Danielle Andraos, do escritório Arquitetura Possível.   Ainda segundo ela, adicionar elementos naturais no ambiente é uma das fórmulas para o aconchego: “A alfazema, a lavanda e o jasmim são plantas cheirosas, bonitas que aliviam a ansiedade, renovam a energia e ajudam a dormir e respirar melhor”, diz ela, que completa dando a dica de incluir itens decorativos que tenham alguma história e te tragam boas lembranças. Mas, se a ideia for reformar o quarto de fato para ter noites de sono melhores, um método que pode ser de grande ajuda é o Feng Shui. Desenvolvida pelos chineses há mais de três mil anos, essa ciência milenar estuda nada menos do que os efeitos das energias dos ambientes, naturais e construídos, na vida das pessoas. Ou seja, nada melhor do que isso para entrar em harmonia com o seu cantinho de repouso. De acordo com Danielle, uma das dicas essenciais do Feng Shui dita o uso de cabeceiras na cama: “A falta dela traz a sensação de insegurança e as pessoas podem ficar com sono leve e até insônia. Também deve-se evitar os espelhos de frente a cama, pois suga a energia e a qualidade do sono”. No entanto, não é preciso apenas ser adepto do Feng Shui para entender a interferência do ambiente na tranquilidade do dia a dia. É comprovado cientificamente que as cores das paredes precisam ser pensadas de forma a agir em cada cômodo. Para o quarto, as melhores cores são o azul, o verde e o amarelo, sempre em tons suaves, que acalmam e tranquilizam. Já as opções mais brilhantes e intensas devem ficar longe do local onde você vai dormir. O marrom e o roxo, por exemplo, estimulam a criatividade, segundo Danielle Andraos, enquanto o laranja e o vermelho acionam o raciocínio, resultando em um sono leve e de pouco descanso. Mexendo em poucos pontos do ambiente, você já pode fazer uma boa diferença no seu descanso diário. Mas, mudando alguns hábitos, você também consegue aprimorar a qualidade do sono. “É de extrema importância a organização do quarto, o descanso visual começa quando se olha para um ambiente visualmente organizado, e consequentemente afeta na hora do sono, tendo uma mente mais descansada”, é o que indica Vanessa Chieregato.                                                                                    

07 de março de 2018

Teto decorado pode ser protagonista na decoração

Quando se pensa em um projeto de decoração, todos os detalhes são levados em consideração e elaborados para deixar o ambiente bonito e harmônico. Porém, tem um espaço que antigamente ganhava destaque na decoração, mas cada vez tem tido menos atenção nos projetos de decorações atuais. No entanto, o teto decorado pode ser um diferencial no espaço e dar um ar mais moderno ou sofisticado, quando trabalhado de forma apropriada. E são muitas as possibilidade, que vão além da iluminação ou do gesso. Para a arquiteta Ira Oliveira, com o passar do tempo, as casas mudaram e os costumes também. E isso trouxe alterações também nos estilos de decoração, inclusive em relação ao destaque do teto no  ambiente. “No passado, os tetos eram exageradamente trabalhados e colocados em destaque no mesmo patamar das paredes e do mobiliário do espaço. Porém, naquela época, tinham espaços generosos, pé-direito alto e muitas janelas”, explica a arquiteta do escritório Ira Oliveira Arquitetura e Interiores. Hoje, os imóveis estão cada vez menores e com pé direito mais baixo, então, se a ideia é ter um teto decorado, é preciso ter cuidado para não sobrecarregar a decoração do espaço. O espaço é visualizado em três dimensões – piso, parede e teto – e, na maioria das vezes, o teto é relagado ao segundo plano. Muitas vezes, o que pesa é a questão financeira. “Os custos de trabalhar um bom forro de gesso com iluminação bacana não é dos mais baratos, seria uma parte importante no orçamento, mas que faz diferença quando o resultado final positivo é por causa dessa iluminação, quando todo o restante da decoração ganha peso e valorização na altura”, avalia Ira.   O teto pode, inclusive, tornar-se  protagonista na decoração. Mesmo que os recursos utilizados sejam simples para manter a harmonia. “Um teto decorado não precisa ser só com pintura. Pode ter também rasgo de luz, papel de parede, aplicação de gesso, uma iluminação diferenciada, existe uma infinidade de opções de como fazer. Um exemplo é descer uma parede do lado para parecer um painel da mesma cor ou colocar uma luz que corta ele e desce”, exemplifica a arquiteta Renata Inojosa.   O segredo para decorar o teto sem errar é ter um projeto de decoração bem elaborado para que haja harmonia com o restante do espaço e evitar o excesso. “Tetos trabalhados com peças especiais ou adornadas precisam de cautela no restante da decoração para não pesar o espaço. Se investir em muitos detalhes no teto, o ideal é reduzir os excessos no ambiente para equilibrar”, ressalta Ira Oliveira. Detalhes de sancas, rebaixos ou peças sacadas, por exemplo, precisam ser estudados em composição com o restante dos detalhes que irão compor o espaço trabalhado.   As sancas são excelentes recursos de iluminação que embelezam o teto sem a necessidade de muitos pontos de luz aparentes. “O seu uso não elimina os demais pontos, pelo contrário, um estudo luminotécnico valoriza o que precisa ser destacado e tira partido dos detalhes do forro, evitando excesso de luminárias e destacando as peças aparentes, sobretudo pendentes”, conta Ira Oliveira. Nem só uma pintura diferenciada pode ser usada no teto, mas também aplicações de papéis de parede, espelho, adorno ou ser totalmente pintado ou toda a superfície com papel aplicado. “Porém, neste caso, é preciso cuidado na escolha da cor ou do tipo de papel porque o resultado pode ser desastroso. A altura do pé-direito baixo, por exemplo, com cores escuras ou demasiadas fortes, pode comprometer o espaço deixando o ambiente achatado”, reforça a arquiteta.   Não existe um ambiente específico para ter um teto decorado. “Ele fica muito legal na sala, lavabo, hall de entrada e social, quarto infantil e em ambientes comerciais também. Se observar, nas lojas sempre tem elementos destacados no teto. Em quarto infantil também fica muito bonito e é bem comum. Nele, pode botar um papel de parede no teto e descer para o lado onde está a cama para dar uma continuidade. Em varanda pode usar uma luminária, prestando atenção em alinhamentos e simetria para ficar bem dosado”, cita Renata Inojosa.                                                                                              

20 de fevereiro de 2018