Para quem pensa em comprar uma casa ou apartamento, a escolha do imóvel ideal pode parecer desafiador. Como existem muitos fatores envolvidos, conhecer suas necessidades e da família ajudará a definir a melhor opção antes de fechar o negócio. E como a compra da casa própria é para muitos o principal investimento de toda a vida, uma boa dica é questionar a si mesmo se o lugar escolhido vai suprir as suas necessidades a médio e longo prazos. 
 
E para que seu novo lar combine com seu estilo, o primeiro passo é definir o tipo do imóvel: casa ou apartamento? Escolhido o tipo, é hora de determinar o valor. Diretor da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz Fernando Moura, orienta a analisar sua renda e a do cônjuge (se houver) e listar os gastos atuais. Se o pretendente tiver alguma economia guardada, os recursos poderão ser utilizados como entrada para a compra do imóvel.
 
Quanto maior for o aporte inicial, menores serão as prestações. Moura dá ainda outra dica: o valor tem de estar nos padrões da família, para não resultar em apertos ou riscos de inadimplência das prestações. Quem já tem empréstimo pessoal em banco, por exemplo, com parcela mensal que represente 10% da sua renda, precisa ter em mente que o valor da prestação do imóvel deve ser menor do que o referente a 20% da renda.
 
Os bancos contabilizam os empréstimos pessoais na hora da análise para liberação do crédito, que, em geral, não deve ultrapassar os 30% da renda familiar. No quesito localização, a dica da Abrainc é pensar em sua rotina diária, rever o trajeto e quais meios de transportes públicos você mais utiliza para ir ao trabalho, por exemplo. Escolher um imóvel próximo a grandes avenidas, ou terminais de ônibus e estações de metrô ou trem pode ajudá-lo a economizar com transporte ou combustível em seus deslocamentos.
 
Espaço para lazer e animais de estimação
 
O imóvel dos sonhos também contempla o lazer dos moradores e os bichos de estimação, afinal, os pets acabam fazendo parte da família. Casais com crianças ou que planejam ter filhos num futuro próximo optam por espaços onde a brincadeira é certa. Neste quesito, a maioria dos novos condomínios oferece verdadeiros clubes, para toda família ter muito que o fazer nos finais de semana, feriados e férias.
 
Exemplos disso são o Maui, no Recreio, e o Aquarela Carioca, na Grande Tijuca, ambos da Calçada; e o Guess, da Fernandes Araujo, em Jacarepaguá. Voltadas para diferentes faixas etárias, as áreas de lazer contam com opções como brinquedoteca, piscinas, salão de jogos, espaço teen, espaço gourmet, salão de festas, churrasqueiras, academias e redários.
 
Um, dois ou três quartos?
 
O tamanho influencia no preço final do imóvel e deve ser pensado com cuidado na hora da escolha. É importante levar em consideração o número de quartos e se a casa será para moradia de longo prazo. Para os mais jovens, é importante levar em conta que o imóvel tem de atender as necessidades de todos, e possível aumento da família, com o nascimento de filhos.
 
Quem mora sozinho ou casais que não querem ter filhos, por exemplo, não precisam de espaços tão grandes e podem optar por apartamentos de um quarto. Para quem prefere apartamento e já escolheu a região onde quer morar, a boa notícia é que em um mesmo empreendimento é possível encontrar unidades de um, dois e até quatro quartos, como o Soho Residence, que a Brookfield está construindo no Centro Metropolitano, na Barra.